Os guardas prisionais apreenderam 22 telemóveis na cadeia de Coimbra, só na semana passada. Nove dos aparelhos estavam dissimulados num móvel que chegou à carpintaria do estabelecimento prisional para reparar. O mesmo móvel escondia oito carregadores e sete cabos.
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Informação recolhida internamente pelos guardas prisionais apontava para a existência de vários telemóveis e droga nas celas da cadeia de Coimbra e algumas diligências efetuadas aumentaram as suspeitas. A confirmação foi obtida na segunda-feira da semana passada, quando nas buscas efetuadas a algumas celas foram encontrados 13 aparelhos e uma elevada quantidade de produto estupefaciente.
Três dias depois, os guardas prisionais também detetaram que uma visita tentava entrar na cadeia de Coimbra com droga escondida. A mulher seria detida pela Polícia Judiciária.
Chefe desconfiou
No mesmo dia, seriam encontrados mais produtos proibidos. Desconfiado de que alguns móveis entregues na carpintaria da cadeia para reparação poderiam ocultar algo ilícito, o chefe da Guarda Prisional ordenou uma revista profunda que comprovaria a suspeita. O móvel escondia nove telemóveis, carregadores e cabos que, não fosse a descoberta, chegariam aos reclusos.
Ao JN, o presidente do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional louva o trabalho dos colegas. “Embora se atravesse uma fase difícil, devido à falta de efetivos, os guardas correspondem às necessidades do serviço com brio e elevado profissionalismo. Muitos realizam serviço no período de folga e de férias”, refere