O Ministério Público do Tribunal da Relação de Guimarães (TRG) tem "interrogações e dúvidas" sobre o acórdão que condenou três "freiras" e um padre do "convento" de Requião, Famalicão, a penas de prisão entre 12 e 17 anos por crimes de escravidão sobre "noviças". A procuradora considera as provas "insuficientes".
Corpo do artigo
A procuradora da República expressou a sua opinião na sessão de alegações que decorreu no TRG a pedido da defesa do sacerdote e de duas das religiosas, que recorreu da sentença e cujos argumentos seguem a mesma linha.
No recurso, a defesa destes arguidos, assegurada por Gonçalo Nabais, aponta o dedo ao tribunal de primeira instância para pedir a nulidade da sentença e a absolvição.