Cinco de seis arguidos devem ser absolvidos de crime em Setúbal
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O Ministério Público pediu 15 anos de prisão para Floriano Canoa, acusado de esfaquear mortalmente Fábio Abenta, empregado de bar em Setúbal, em 9 de setembro de 2022.
O Ministério Público tinha acusado seis familiares de homicídio qualificado, mas, nas alegações finais realizadas anteontem, concluiu que só foi produzida prova contra Floriano Canoa e pediu a absolvição dos restantes arguidos.
O MP também deixou cair a acusação por homicídio qualificado, cuja pena pode ir até 25 anos de prisão, e pediu a condenação de Floriano Canoa por homicídio simples (máximo de 16), por considerar que não se demonstrou premeditação por parte do arguido, que esfaqueou a vítima, de 31 anos, com uma faca de cozinha do bar e não com uma arma que levasse consigo.
Para o MP, aquele arguido deve ser punido com uma pena de 15 anos.
Segundo o MP, na noite do crime, Floriano e José Garcia, primos, dirigiram-se ao bar Bigodes, no centro de Setúbal, alcoolizados. José exigiu ser atendido assim que chegou e bateu com o punho no balcão, o que levou Fábio a repreendê-lo. Fábio refugiou-se entretanto na cozinha, onde foi esfaqueado no peito.
Os outros quatro arguidos chegaram pouco depois e envolveram-se numa troca de agressões com clientes e funcionários do bar.