MP pede 25 anos para três suspeitos de homicídio na festa do título do F. C. Porto
O Ministério Público pediu ao Tribunal do Porto, nesta quinta-feira, que puna o homicídio de Igor Silva, na festa do último título do F.C. Porto, com 25 anos de prisão para três arguidos: Marco Gonçalves, também conhecido por "Orelhas"; o filho deste, Renato Gonçalves; e Paulo Cardoso, que tem a alcunha "Chanfra".
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Quanto a outros quatro arguidos, todos homens, a representante do Ministério Público pediu ao Tribunal do Porto que os condene em "penas exemplares", sem contudo precisar a medida das mesmas.
Há ainda três mulheres arguidas que estão a ser julgadas e para as quais o MP pediu penas de prisão, efetiva, até quatro anos.
A representante do Ministério Público fazia a as suas alegações finais, depois de ter terminado a fase de produção de prova.
Nas suas alegações, o advogado da família de Igor Silva, a vítima mortal, considerou que todos os arguidos devem ser condenados pelo crime de homicídio qualificado. Se alguns contribuíram diretamente para a morte daquele adepto portista, outros impediram que fosse socorrido.
Carlos Duarte, advogado de Renato Gonçalves, presumível autor das facadas que vitimaram Igor, lançou um forte ataque ao MP, afirmando que este, durante todo o julgamento, impediu que se chegasse à verdade. E foi aí que largou uma frase causou espanto: "Todos, nesta sala, sabemos que este julgamento vai ser repetido".