O Ministério Público (MP) pediu esta sexta-feira ao Tribunal de Braga que condene por corrupção, no processo de privatização, em 2012, da Escola Profissional Amar Terra Verde, o ex-presidente do município António Vilela, o ex-vereador Rui Silva e o gestor do estabelecimento João Luís Nogueira.
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A magistrada do MP titular do caso considera que a acusação ficou provada, ao passo que os três advogados de defesa pediram, em alegações finais, a absolvição dos clientes.
Para estes, nada se provou. "A única dúvida refere-se ao depoimento de um troca-tintas, que disse duas vezes uma coisa e outras duas o seu contrário", afirmou Artur Marques, aludindo a declarações do gerente da Caixa de Crédito Agrícola de Vila Verde, José Santos Soares, sobre a alegada cunha que o então presidente da Câmara, António Vilela, teria metido para que o banco desse uma garantia bancária à empresa ValD"Ensino, vencedora da privatização.
"Mesmo que tivesse havido cunha, isso não é crime", sustentou o advogado Artur Marques.