MP quer Pretoriano à porta fechada, mas juíza decide só no dia do arranque
Presença de amigos de “Macaco” na sala de audiência intimidará testemunhas, receia procuradora. Tribunal S. João Novo inicia julgamento amanhã.
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O Ministério Público (MP) teme que a presença dos arguidos da Operação Pretoriano e de apoiantes seus na sala de audiência do Tribunal de S. João Novo, no Porto, possa intimidar as testemunhas e causar tumultos. Assim, pediu não só que as testemunhas fossem ouvidas na ausência dos acusados, como também que não haja assistência do público. Vários advogados de defesa contestaram a pretensão.
A juíza Ana Castro Dias ainda não anunciou a resposta aos pedidos do MP. O que já se sabe é que os jornalistas terão de cobrir o julgamento numa sala à parte, através de videoconferência, o que motivou um protesto formal dos profissionais da comunicação social.