Ficcionou um romance com um dos pivôs mais populares da televisão portuguesa, alimentando por ele uma obsessão amorosa, nunca correspondida. Enviou-lhe dezenas de mensagens e chegou a ir até à porta do canal de TV e da residência do jornalista, apesar de este lhe ter pedido para o deixar em paz.
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A mulher, licenciada em Engenharia do Ambiente, foi punida, por um crime de perseguição, numa multa de 900 euros, por decisão de um tribunal de primeira instância, já confirmada pela Relação de Lisboa. A perseguição durou quatro anos, de 2018 a 2021.
Nos primeiros dois, a arguida enviou ao pivô de televisão 62 mensagens e fotografias suas, via Messenger do Facebook. O destinatário, natural da Lousã, bloqueou o contacto da mulher nas redes sociais, mas ela conseguiu o seu endereço eletrónico e enviou-lhe, em seis meses, 110 e-mails, alguns acompanhados com fotografias suas. Usava expressões como “meu amor”, “adoro-te”, “querido”, “o meu menino”, ou “fofinho”.