Mulher espancou conhecida com barra de ferro e partiu-lhe antebraços e seis dedos
Uma mulher de 31 anos foi detida após ter agredido violentamente uma conhecida na via pública, em Alcobaça. A vítima sofreu um traumatismo crânio-encefálico e fraturas nos antebraços e em seis dedos das mãos, entre outras lesões. A agressora, estrangeira e já com voo marcado para o exterior, saiu em liberdade.
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O caso ocorreu esta semana. A PSP foi alertada telefonicamente para uma mulher que estaria a agredir violentamente outra com um ferro no centro da cidade de Alcobaça, sendo que a vítima já estaria gravemente ferida.
"Este comportamento absolutamente anormal causou um enorme alarme social e receio às pessoas que circulavam naquela zona da cidade, motivando a intervenção de alguns transeuntes para que a situação cessasse, porquanto a vítima, já não se apresentava com capacidade para se defender de tais comportamentos hediondos", descreve a PSP em comunicado.
Foi de imediato montado um dispositivo policial para impedir a fuga e intercetar a agressora. A suspeita ainda se encontrava no local e na posse da barra de ferro, de peso e dimensão consideráveis, que tinha sido usada para consumar as agressões. A mulher não resistiu à abordagem policial.
Traumatismo craniano, antebraços e seis dedos partidos
A vítima foi assistida pelos Bombeiros de Alcobaça e elementos do INEM. A ofendida, conhecida da agressora, foi transportada de urgência para o Hospital de Santo André, em Leiria, com ferimentos graves na cabeça, mãos e antebraços. Viria a ser posteriormente confirmado um traumatismo crânio-encefálico, fraturas dos antebraços e fraturas de seis dedos das mãos, entre outras lesões.
A detida, de nacionalidade estrangeira e com viagem marcada para fora de Portugal num futuro próximo, foi levada para a esquadra e colocada num dos quartos de detenção. Foi apresentada no dia seguinte ao Tribunal de Alcobaça, tendo saído em liberdade. A investigação continua.
Em comunicado, a PSP enaltece publicamente a conduta dos cidadãos que deram o alarme e intervieram para cessar as agressões, acreditando "ter-se revelado preponderante para evitar outro desfecho ainda mais grave e crítico".