
Os factos ocorreram na madrugada de 4 de outubro de 2025, na freguesia de Pelmá, concelho de Alvaiázere
Foto: Arquivo
Devido a um desentendimento familiar, uma mulher ateou fogo à vegetação rasteira e seca existente numa zona florestal próxima da sua casa, na madrugada de sábado, na freguesia de Pelmá, em Alvaiázere. Foi agora detida pela Polícia Judiciária e posta em prisão domiciliária.
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Segundo o Ministério Público (MP), que apresentou a arguida a primeiro interrogatório judicial, fortemente indiciada pela prática de um crime de incêndio florestal, arderam cerca de 3.500 m² de mato e árvores.
"O tribunal considerou fortemente indiciada a prática dolosa do crime de incêndio florestal, tendo em conta que a arguida dispunha de formação e experiência na área da prevenção e combate a incêndios, o que não a impediu de atuar de forma consciente e perigosa", referiu o MP.
Atendendo ao perigo de reiteração da conduta e à intranquilidade social gerada, mas ponderando a ausência de antecedentes criminais e as responsabilidades familiares da arguida, o juiz de instrução criminal entendeu adequada a aplicação da obrigação de permanência na habitação, fiscalizada por meios técnicos de controlo à distância, acrescentou a mesma fonte.

