Apresentou queixa por violência doméstica, mas está a ser julgada por denúncia caluniosa e falsidade de testemunho. Namorado esteve um ano sem contactar com a criança.
Corpo do artigo
Uma mulher, de 32 anos, queixou-se de ter sido agredida e ameaçada de morte, fazendo com que o namorado fosse detido, passasse uma noite na cela e, como medida de coação, proibido de ver o filho de ambos durante um ano. As perícias aos telemóveis mostraram, contudo, que a alegada vítima de violência doméstica estava a mentir para ficar com a guarda da criança e impedir que esta convivesse com o pai. A queixa inicial foi arquivada e Paula R., de Paços de Ferreira, acusada de denúncia caluniosa e falsidade de testemunho.
A relação amorosa começou em 2011, prolongou-se até maio de 2021 e dela resultou o nascimento de uma criança, em 2019. Mas foi em março de 2022 que tudo se desmoronou, com uma queixa por violência doméstica apresentada por Paula R., no posto da GNR de Paços de Ferreira. A mulher assegurava que tinha sido agredida e insultada durante anos e, recentemente, ameaçada através de uma mensagem telefónica.