Mulheres dirigiram rede de tráfico de droga a partir de duas casas de Braga
Uma rede de tráfico operou em duas residências de Braga, entre 2022 e 2023, sob a direção de uma mulher, conhecida por Clarinha ou Tia, que tem 68 anos e era coadjuvada por uma filha e duas netas. São acusadas ainda de recorrer a 14 toxicodependentes no transporte, doseamento, venda e revenda de heroína e cocaína.
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O Tribunal de Braga começa a julgar, esta sexta-feira, a julgar as 18 pessoas que integrariam aquela rede, suspeita de ter comercializado, em oito meses, uma média diária de 150 doses de crack (ou pedras de cocaína) e 50 embalagens de heroína, nos totais de 36 750 pedras de cocaína e 12 250 embalagens de heroína.
Com isso, a rede terá lucrado 428 750 euros, 367 500 na venda de um total de cinco quilos de cocaína e 61 250 com três quilos de heroína.
Ainda segundo a acusação do Ministério Público, a venda de estupefacientes aos toxicodependentes foi feita, alternadamente, entre duas habitações, propriedade da cabecilha de 68 anos, no Bairro Social de Santa Tecla e na Avenida 31 de Janeiro, mas também chegava às zonas limítrofes de Prado, Vila Verde e Caldas das Taipas (Guimarães).