Investigação da PJ do Porto multiplicou diligências para identificar a quem pertenciam restos mortais. ADN, árvores genealógicas, análises de registos e pesquisas em cemitério permaneceram infrutíferos.
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Embrulhadas numa edição do JN de 1970, as ossadas de uma mulher foram encontradas, em fevereiro de 2018, num sarcófago improvisado, no interior da parede de uma habitação de Rio Tinto, em Gondomar. Apesar de múltiplas diligências da Polícia Judiciária do Porto, envolvendo autópsia, exames de ADN, recolha de testemunhos, reconstituição de árvores genealógicas, verificações nos registos, nos arquivos de hospitais e de paróquias, além de procura de campas em cemitérios e análises de contrastaria de um anel, ainda nada, até hoje, permitiu pôr um nome e um rosto àquela que chamam a “múmia de Rio Tinto”.

