"Não foi uma praxe, foi um crime grave", diz advogada de jovem bombeiro violado

Quartel dos Bombeiros do Fundão
Foto: Rádio Cova da Beira
O bombeiro vítima de violação e de coação sexual no quartel dos Voluntários do Fundão recusa ter sofrido uma simples "praxe duvidosa". A pedido do jovem, de 19 anos, a advogada afirmou ao JN que, "o que aconteceu, não foi de todo uma praxe dos bombeiros, mas sim um crime e um crime grave". Ontem, o comando e a direção da corporação anunciaram que suspenderam, por um período de 90 dias, oito dos 11 operacionais, detidos pela Polícia Judiciária da Guarda.
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"Não se pode chamar praxe a um crime grave e brutal como o que foi cometido", disse Joana Bento, cumprindo a vontade do seu cliente em tornar pública outra mensagem: "não confundir as árvores com a floresta". O jovem apela ainda à população que "consiga fazer a distinção entre os bombeiros, que prestam um serviço útil e imprescindível à sociedade, e um grupo cujo comportamento não é de todo a regra", adiantou a advogada que auxilia o jovem no processo.
