Negociante de carros estava sentado na cadeira quando foi executado com três tiros
Homicida disparou cinco tiros e três atingiram a vítima num escritório da Póvoa de Varzim. Suspeito ainda não foi identificado mas a pista do ajuste de contas é cada vez mais privilegiada pela investigação da PJ.
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João Fernandes, o negociante de carros que foi morto, na sexta-feira, na Póvoa de Varzim, foi executado quando estava sentado na cadeira do seu escritório. A vítima foi atingida com três dos cinco tiros disparados pelo homicida que continua não identificado. A investigação da PJ do Porto está cada vez mais a privilegiar a pista do acerto de contas, num negócio de carros como pano de fundo.
O negociante e despachante de automóveis que se especializara na importação e legalização de veículo era conhecido no meio como “João Italiano”, precisamente por trazer carros de Itália. De acordo com informações recolhidas pelo JN, alguns dos negócios firmados aos longo dos últimos anos não terão corrido à feição da vítima. A investigação apurou que, há pouco mais de seis meses, foi violentamente agredida por um cliente insatisfeito, na Póvoa de Varzim. Porém, João não apresentou queixa. Por causa da existência de negócios mal resolvidos, a PJ está a privilegiar a pista de um ajuste de contas.