Arrendamento de 20 anos por ajuste direto feito pelo presidente. Rendas no valor total de 360 mil euros seriam pagas na íntegra nos primeiros três anos.
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O Ministério Público (MP) de Leiria está a investigar o arrendamento, por ajuste direto, da Casa Mortuária de Fátima (CMF). O contrato, com a duração de 20 anos, terá sido celebrado pelo presidente da Junta de Freguesia, Humberto Silva, sem qualquer autorização da Assembleia da Freguesia. Além disso, a totalidade da verba - 360 mil euros - deveria ser integralmente paga nos três primeiros anos do contrato, entre 2019 e 2021. Para o MP, existem suspeitas de prevaricação, abuso de poder e corrupção.
Duas escutas telefónicas, efetuadas no âmbito de uma investigação sobre o alegado favorecimento de uma pedreira por parte de Humberto Silva, ontem noticiada pelo JN, foram consideradas “importantes” para este processo pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Évora.