Das oito queixas enviadas pelo Instituto da Juventude, três são de abusos sexuais, três de bullying, uma de agressão física e outra de consumo de estupefacientes (estas últimas cinco provenientes do Observatório). Observatório da Violência contra Atletas recebeu ainda 66 relatos de casos de assédio e violência sexual.
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O Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) remeteu ao Ministério Público (MP) oito denúncias de violência, cinco das quais provenientes do Observatório Nacional de Violência Contra Atletas, e formou 96 “guardiões”, agentes desportivos para prevenirem a violência no desporto, no último ano. O Observatório Nacional da Violência Contra Atletas recebeu 66 relatos de situações de abusos e assédio sexual e outros casos de violência em três anos.
Depois de ter sido desafiado pelo Conselho da Europa, em 2017, a integrar um projeto de proteção dos abusos sexuais de crianças e jovens na área do desporto, o Instituto da Juventude começa agora a mostrar resultados no combate à prevenção de abusos sexuais. Após criar um canal de denúncia, no final de 2022, recebeu três queixas de abusos sexuais, entre maio de 2023 até agora, e enviou-as ao Ministério Público. Duas aconteceram em federações desportivas e outra num campo de férias, avança ao JN. Recebeu outras cinco do Observatório da Violência Contra Atletas, todas também encaminhadas para o MP.