Operação Influencer. MP pede prisões preventivas, suspensão e caução recorde de 19,5 milhões
O Ministério Público (MP) pediu prisões preventivas para Diogo Lacerda Machado e Vítor Escária. À Start Campus, a empresa que está no centro do processo do Data Center em Sintes, o MP pretende que lhe seja aplicada uma caução recorde de 19,5 milhões de euros. As medidas são conhecidas às 15 horas desta segunda-feira.
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Para o advogado e melhor amigo de António Costa, Diogo Lacerda Machado, e para o ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, o MP pediu a medida de coação mais gravosa: a prisão preventiva. Alegou perigo de fuga, de perturbação de inquérito e de continuidade da atividade criminosa.
Para Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, administradores da Start Campus, o MP pediu cauções de 200 mil e 100 mil euros, respetivamente, e a proibição de contactos com todos os arguidos. Já para Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara de Sines, foi pedida a suspensão de mandato e a proibição de entrar nas instalações da Autarquia, bem como a proibição de contactos.
Caução recorde de 19,5 milhões
Por fim, o MP pede ainda que seja exigida uma caução de 19,5 milhões de euros à Start Campus. O objetivo desta garantia recorde é que a empresa "não perturbe o inquérito nem continue a atividade criminosa", avança o Expresso, explicando que, caso alguma destas condições seja violada, a empresa ficará sem aquela verba.
A decisão do juiz Nuno Dias Costa sobre as medidas de coação a decretar aos cinco arguidos detidos e à empresa que está no centro do negócio do Data Center em Sines será anunciada às 15 horas desta segunda-feira.