A Polícia Judiciária (PJ) realizou, esta quinta-feira, diligências de investigações relacionadas com o orçamento participativo na Câmara de Bragança, confirmou o autarca.
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As diligências de investigação foram confirmadas pelo presidente da Câmara, Paulo Xavier, que disse tratar-se de um processo antigo. “Os inspetores da PJ estiveram nos serviços da câmara durante toda a manhã e parte da tarde, para analisarem documentos”, explicou o autarca.
Desde 2022 que a PJ investiga o orçamento participativo da Câmara de Bragança, na sequência de uma denúncia sobre alegadas irregularidades na votação de projetos e sobre suspeitas de favorecimento. Em ocasiões anteriores, nomeadamente em 2023, já tinha sido facultada à PJ informação sobre uma plataforma eletrónica, adquirida pela Câmara, para fazer as votações dos projetos candidados e evitar fraudes. Como havia dúvidas, a PJ levou a documentação relacionada com as votações e o mapa dos trabalhadores do município.
Esta quinta-feira, Paulo Xavier não quis explicar os motivos que levaram a PJ de novo ao município. “Posso confirmar o trabalho das autoridades. Vieram e pediram documentos para analisar, não mais do que isso, e analisaram dossiês”, referiu o presidente da Câmara.
Segundo informações recolhidas pelo JN, a denúncia sobre o orçamento participativo feita às autoridades visava duas pessoas, uma ligada a uma junta de freguesia rural e outra à própria Câmara de Bragança.