
Corpo da vítima foi levado para a Medicina Legal em Évora
Foto: Direitos Reservados
Fernando Preguiça, de 74 anos, foi assassinado, este sábado, durante um assalto à ourivesaria de que era proprietário, em Arraiolos. O crime foi perpetrado por dois indivíduos encapuzados, que o terão estrangulado. Apesar de terem usado uma arma branca durante o assalto, o corpo do ourives não apresentava ferimentos compatíveis com o uso de uma faca.
Corpo do artigo
O alerta para o assalto à Ourivesaria Fernando, localizada na Rua Melo Mexia, no centro da "Vila dos Tapetes", frente à sede da Junta de Freguesia, foi dado às 9.40 horas, por um amigo da vítima que entrou no estabelecimento para cumprimentar o vizinho e amigo, como fazia todos os dias. Quando se preparava para entrar na loja, a testemunha deu de caras com os dois indivíduos, de capuz na cabeça, que saíram a correr. O corpo de Fernando Preguiça estava estendido no chão.
Os suspeitos correram pela rua, tendo entrado num automóvel que os esperava a uma escassa dezena de metros da Ourivesaria Fernando. Segundo apurou o JN, a testemunha revelou às autoridades que "eram dois homens um alto e o outro mais baixo e de pele escura, com gorros na cabeça".
Surpreendidos pela chegada do amigo da vítima mortal, os suspeitos terão deixado o estabelecimento na posse de poucos bens furtados.
GNR preservou o local do crime
A GNR de Arraiolos deslocou-se de imediato para o local do crime e mobilizou diversas patrulhas em busca dos dois fugitivos. Por estar em causa um crime cuja investigação da competência exclusiva da Polícia Judiciária, o caso foi transmitido aos inspetores da respetiva Unidade Local de Investigação Criminal de Évora.
Bombeiros de Arraiolos e enfermeiro e médico da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Évora socorreram a vítima já não conseguindo reverter a situação traumática da vítima. O óbito foi confirmado pelo médico da VMER.
O corpo de Fernando Preguiça, casado, pai de dois filhos, foi removido para o Gabinete Médico Legal de Évora onde será autopsiado por forma determinar a causa da morte.
No local, estiveram, além da PJ, a GNR, os Bombeiros de Arraiolos e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com um total de nove operacionais, apoiados por seis veículos.
