Padre e “freira” de Requião dizem que maus-tratos a "noviças" prescreveram
O padre e uma das “freiras” da Fraternidade Cristo Jovem, em Requião, Famalicão, defendem que os procedimentos criminais por maus-tratos sobre várias “noviças” já prescreveram.
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Em tribunal de primeira instância, a religiosa Isabel Silva, de 73 anos, e o padre Joaquim Milheiro, de 91, tinham sido condenados por crimes de escravidão, em penas de prisão de 14 e 15 anos de prisão. Mas recorreram para o Tribunal da Relação de Guimarães, que concluiu que os crimes praticados eram de maus-tratos e não de escravidão. Assim, condenou-os a penas de quatro anos e nove meses, suspensas.
Perante isto, a defesa dos arguidos faz agora uma interpretação diferente dos prazos do procedimento criminal do crimes de maus-tratos e, em recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, afirma que está tudo prescrito.