Catarina, Carina, Joana, Andreia, Pedro e Tiago, estudantes da Universidade Lusófona, morreram afogados há 11 anos na praia do Meco, durante uma praxe. Os pais dos estudantes já esgotaram todos os recursos na justiça portuguesa, mas aguardam por uma decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem contra o Estado.
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Os pais apoiam-se na opinião de uma juíza do Supremo Tribunal de Justiça que considerou que o Dux João Gouveia e a Universidade Lusófona deviam ser responsabilizados pelas mortes e indemnizar os pais em 150 mil euros cada um. Em causa, na opinião da juíza, está a violação do dever de prevenção ao perigo que o Dux teria sobre os demais e a “ignorância deliberada” da Universidade sobre o que acontecia nas praxes.
O voto da juíza conselheira Catarina Serra não foi suficiente para que a decisão fosse em favor dos pais para condenar João Gouveia e a Universidade Lusófona no pedido de indemnização de 1,3 milhões de euros. Os dois outros conselheiros votaram em manter a absolvição dos réus, pela falta de provas contra estes. Porém, foi a primeira vez que na justiça os pais viram um juiz dar-lhes razão.