Comerciante de arte entregou materiais de pintura na cadeia e falsificou assinaturas nos trabalhos recebidos.
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O negociante de arte julgado pela venda de pinturas que eram feitas por dois reclusos do Estabelecimento Prisional, mas a que eram apostas assinaturas de conhecidos pintores portugueses, foi condenado pelo Tribunal de Penafiel a uma pena de oito anos e meio de prisão e a pagar uma multa de 22 250 euros.
Eram também arguidos a companheira daquele “marchand” de 54 anos, por alegadamente o ajudar na venda de obras contrafeitas, bem como os presos autores das obras, por falsificação. Mas foram os três absolvidos.
Para o tribunal, ficou provado que Joaquim Santos, que se encontra em prisão preventiva à ordem de outro processo, por crimes da mesma natureza, gizou um plano no qual envolveu Eduardo Santos, seu irmão, e Carlos Patrício. Estes dois reclusos dedicavam-se à “atividade ocupacional” de pintura, na sala de artesanato da cadeia de Paços de Ferreira.