Posição não é consensual entre juristas. Petição exige criminalização do “stealthing”, o ato de retirar a proteção sem consentimento durante o ato.
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O penalista Pedro Caeiro alerta que a dificuldade acrescida em provar-se em tribunal atos de “stealthing” - ou seja, a prática de remover o preservativo durante o sexo sem o consentimento do parceiro - deve ser um dos fatores a ter em atenção pelo legislador ao equacionar a criminalização do fenómeno. “É tão possível provar como qualquer outro crime”, contrapõe a docente universitária Inês Ferreira Leite, avisando que é “contraproducente” estar-se “constantemente a falar de prova a propósito dos crimes sexuais”.
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