O presidente do F. C. Porto Pinto da Costa desistiu da queixa por difamação contra Nuno Lobo, apurou o JN junto de fonte judicial. O empresário da restauração estava a ser julgado por ter dito que o atual presidente dos portistas não era “íntegro” nem “honesto” por, numa entrevista, este ter dito que não o conhecia.
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Contactado esta terça-feira pelo JN, Nuno Lobo explicou que “houve um entendimento entre as partes”, que terá surgido pouco tempo depois da primeira sessão de julgamento, a 18 de outubro. No entanto, segundo o que apurámos, a abstenção de Nuno Lobo na votação que aprovou as contas do clube, a 30 de novembro, pesou na decisão que levou Pinto da Costa a retirar a queixa. No final dessa Assembleia Geral, o presidente do F. C. Porto, recorde-se, dirigiu palavras elogiosas a Nuno Lobo. “Marcou presença como um portista que é, de facto, mostrou um sentido de Estado e absteve-se nesta votação”, disse, na altura.
No centro da polémica estava uma entrevista publicada a 5 de junho de 2020 no jornal desportivo "A Bola" em que o empresário criticava o atual presidente do Futebol Clube do Porto. "Ao contrário do senhor Pinto da Costa, sou um homem íntegro e honesto" foi esta a expressão referida por Nuno Lobo que seria usada como chamada de primeira página da edição impressa, que saiu um dia antes do início do sufrágio eleitoral para a presidência do clube.