Jorge Nuno Pinto da Costa vai ser inquirido para memória futura por videoconferência na manhã de 26 de fevereiro. A diligência, no âmbito da Operação Pretoriano, será feita a partir de casa do ex-presidente do F. C. Porto devido à sua debilidade física.
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A audição de Pinto da Costa para memória futura foi requerida pela advogada de Fernando Saúl, antigo "speaker" e oficial de ligação aos adeptos do F. C. Porto. O pedido teve em conta a idade e o precário estado de saúde do ex-líder portista que há vários anos luta contra um cancro.
Pinto da Costa invocou a sua "debilidade física e dificuldade de locomoção, os quais se afiguram sérios e atendíveis," para requerer que a sua inquirição seja feita através de videoconferência a partir da sua residência, na presença e com o auxílio do seu advogado. O Tribunal de Instrução Criminal aceitou o pedido, marcando a audição para as 10 horas do próximo dia 26 de fevereiro.
O ex-presidente portista chegou a ter uma ida a tribunal marcada para 10 de janeiro. Porém, na véspera, a sua mulher informou o tribunal de que Pinto da Costa se encontrava "incapacitado de comparecer” e de “realizar a referida diligência”, face ao seu “atual estado de saúde e limitações acentuadas nos últimos dias. A inquirição foi marcada para 26 de fevereiro e será feita a partir de sua casa, evitando a sua deslocação a tribunal.