O ex-autarca de Espinho e deputado Pinto Moreira, acusado de corrupção e tráfico de influência, além de violação de regras urbanísticas, no âmbito da Operação Vórtex, ficou proibido de contactar políticos e funcionários da Câmara de Espinho, além de testemunhas e os outros arguidos.
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A decisão foi tomada esta sexta-feira à tarde pelo juiz de instrução criminal Pedro Miguel Vieira, a quem Pinto Moreira prestou declarações durante a parte da manhã e voltou esta tarde ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para ouvir as medidas de coação.
O agora ex-deputado (renunciou ontem na última sessão na Assembleia) já tinha sido ouvido, há meses, pelo Ministério Público, sendo que, na altura, ficou apenas com Termo de Identidade e Residência. Entretanto, foi formalmente acusado de corrupção e, por isso, o MP pediu a alteração das medidas de coação.
Além de Pinto Moreira, o MP visou o ex-presidente de câmara Miguel Reis e três funcionários da autarquia, além dos alegados corruptores ativos, os empresários Paulo Malafaia e Francisco Pessegueiro, assim como o arquiteto de Espinho João Paulo Rodrigues.