Pinto Moreira, deputado do PSD, diz que pediu ao partido a suspensão do mandato quando for efetivado o levantamento da imunidade parlamentar e a consequente constituição de arguido.
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O antigo presidente da Câmara de Espinho garante, em comunicado enviado às redações que tomou conhecimento do pedido feito à Assembleia da República (AR)para que lhe seja levantada a imunidade parlamentar, de forma a poder ser interrogado e garante que "não objectarei a tal pedido, como solicitarei que ele se efetive de forma célere".
Sobre a posição política de deixar o Parlamento alega que não o faz "por qualquer admissão de culpa no processo respetivo mas por sentir que não tenho o direito de perturbar o normal funcionamento do trabalho político do meu partido e dos seus mais altos responsáveis".
O nome de Pinto Moreira é um dos envolvidos na Operação Vórtex, que já levou à prisão preventiva de Miguel Reis, ex-presidente da Câmara de Espinho e do empresário Francisco Pessegueiro.
Na missiva conhecida esta segunda-feira, o ex-autarca reitera a vontade de colaborar com a justiça de forma a demonstrar "que jamais cometi algum crime e que sempre pautei a minha vida pública e profissional com elevados padrões éticos e morais"