O ataque pirata de que foram alvo os sistemas informáticos da petrolífera Sonangol causou a destruição ou o desaparecimento de documentação interna.
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Este ataque ocorreu vários meses depois da fuga de informação da companhia angolana, mas antes ainda da divulgação das investigações de um consórcio internacional de jornalistas e de notícias comprometedoras para Isabel dos Santos.
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A informação foi prestada, ao JN, por fonte ligada à empresa petrolífera, que assinala a destruição de documentos e pastas com informação financeira e contabilística. Alguma dessa documentação não estaria alojada em servidores, nem guardada em sistemas de armazenamento secundários (os chamados "backups"), pelo que se poderá ter perdido definitivamente.
Origem do ataque desconhecida
O ataque informático detetado nos primeiros dias de junho - sensivelmente na mesma altura em que o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) começava a trabalhar sobre mais de 700 mil documentos que um denunciante sacara, meses antes, à mesma Sonangol - gerou especulações sobre quem poderia estar interessado em fazer desaparecer ou destruir essa documentação. Mas, sete meses depois, não se sabe se foi identificada a origem do ataque informático.