PJ afasta crime de fogo posto em casa do homem desaparecido em Oliveira do Bairro
As perícias policiais apontam para que o incêndio que deflagrou, na quinta-feira à noite, na casa de Jair Pereira, na Murta, Oliveira do Bairro, tenha sido causado por um curto-circuito. Por isso, segundo o JN apurou, está afastada, para já, a hipótese de fogo posto.
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Faz esta madrugada uma semana que Jair Pereira e a sua ex-namorada, Conceição Figueiredo, estão desaparecidos.
O que inicialmente se acreditava ter sido um incêndio iniciado por mão humana pode ter sido, afinal, uma coincidência. No entanto, ao longo da investigação, que está nas mãos da Polícia Judiciária de Aveiro, poderão ainda ser feitas perícias complementares.
As chamas deflagram na garagem da moradia de Jair, de 58 anos, cerca das 23 horas. Nesse dia à tarde, os três cães do homem haviam sido levados para o canil municipal por funcionários da Câmara. No dia anterior, também a mãe de Jair, que estava acamada, tinha sido institucionalizada, através da intervenção da Segurança Social, num lar, em Arouca.
O fogo consumiu uma parte significativa do rés-do-chão da moradia, queimando vários objetos e atingindo a carrinha que Jair Pereira utilizava para deslocar diariamente e que estava no interior da garagem, tendo sido, depois, colocada no exterior pelos bombeiros. Também no terreno contíguo à casa, encontra-se um automóvel, que, ao que tudo indica, está avariado há vários meses. São os únicos dois veículos de que o homem é proprietário.
Jair e São, de 69 anos, como é conhecida, continuavam, ontem, em paradeiro desconhecido, depois de, nesse domingo, se terem encontrado numa danceteria, na Palhaça, onde passaram a tarde a dançar. Depois, foram lanchar a uma padaria. Na madrugada de segunda-feira, o homem foi a casa de uns vizinhos dizer que se ia ausentar, dois ou três dias, por andar “desnorteado”, pedindo-lhes que cuidassem da mãe. Nunca mais foi visto.