
A Polícia Judiciária emitiu, esta sexta-feira, um comunicado em que confirma que, em Portugal, decorrem investigações sobre os três alegados jiadistas que estão a ser procurados e classificados de altamente perigosos - sendo que um deles é suspeito de ter sido um dos cabecilhas dos atentados em Paris, que fizeram 130 mortos.
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A PJ admite ainda que "não há quaisquer razões para alarme e que o nível de ameaça terrorista em Portugal mantém-se inalterado".
Este comunicado surge na sequência da notícia publicada, esta sexta-feira, no Jornal de Notícias, sobre um alerta distribuído às polícias portuguesas pela Interpol sobre a alegada entrada em Portugal de três jihadistas considerados altamente perigosos na Península Ibérica.
"Os alertas referidos na notícia constituem uma prática habitual que decorre da permanente partilha de informações, no âmbito da cooperação policial na União Europeia, tendente à materialização de ações coordenadas e eficazes dos serviços e forças de segurança", diz a PJ.
O alerta, conforme apurou o JN, chegou às autoridades portuguesas esta semana. Nele é referido que os suspeitos circularão num Citroën de cor escura.
Relativamente às operações de vigilância na fronteira portuguesa, que têm sido intensificadas, a PJ refere: "A operação "Fronteira Segura", realizada no Distrito de Viana do Castelo, decorre da atividade diária e normal das forças e serviços de segurança"
