PJ investiga ajuste de contas por tráfico de droga em emboscada fatal na Amadora
A Polícia Judiciária de Lisboa está a investigar a possibilidade de Felisberto Dias, de 40 anos, ter sido morto a tiro à saída do ginásio num cenário de ajuste de contas relacionado com tráfico de droga.
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O crime aconteceu perto das 10 horas de quarta-feira à porta do ginásio da Associação Académica da Amadora, na Avenida 11 de Setembro de 1979. Felisberto Dias estaria a sair do ginásio quando foi atingido a tiro mortalmente por um suspeito que o esperava na esquina da entrada do ginásio e que depois fugiu num motociclo.
Cometido o crime, o suspeito colocou-se em fuga numa moto para parte incerta, evitando assim ser intercetado pelas autoridades ou transeuntes.
Os Bombeiros Voluntários da Amadora e meios do INEM acorreram ao local, mas apesar das manobras de reanimação, o óbito acabaria por ser declarado. A vítima envergava roupa de ginásio, como calções pretos, ténis e uma sweatshirt preta.
A PSP tentou, através testemunhos que identificassem a moto do suspeito, localizar este veículo nas imediações, mas este não se encontrava perto do local do crime.
Felisberto Dias tinha saído há poucos meses da prisão e tem um passado conhecido das autoridades por crimes de tráfico de droga. A investigação da Polícia Judiciária de Lisboa esquaciona estar em causa um homicídio por encomenda, ou seja, alguém que pagou a um terceiro, desconhecido da vítima, para a matar num momento que a vítima se preparava para vender o produto que roubou. Até esta sexta-feira, não são conhecidas detenções. Também em cima da mesa está uma ligação ao grupo criminoso brasileiro Primeiro Comando da Capital, por ser este potencialmente o dono da droga roubada.