Uma investigação que visa os procedimentos de contratação pública da câmara de Torre de Moncorvo levou a PJ a realizar diligências em várias empresas do concelho e de outros locais no distrito de Bragança e Guarda. A maioria estão ligadas ao setor da construção civil, mas há também no ferro, madeiras e informática.
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As autoridades querem esclarecer os ajustes diretos e a concessão de subsídios a coletividades do concelho, atribuídos pela autarquia.
No decurso dessa investigação, três funcionários da câmara, ligados ao setor da contratação pública, foram recentemente ouvidos pela PJ no Tribunal de Torre de Moncorvo, no passado mês de dezembro, adiantou ao Jornal de Notícias uma fonte ligada ao processo.
Ao que o JN conseguiu apurar foram ouvidos pelos inspetores um chefe de divisão, um coordenador técnico e gestor de contratos e empreitadas, além de uma gestora da plataforma eletrónica de contratação pública.
A investigação foi confirmada ao JN pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que, numa nota escrita, admitiu a “existência de um inquérito relacionado com a matéria”, indicando ainda que “o mesmo encontra-se em investigação, tem arguidos constituídos e está sujeito a segredo de justiça”.