Um agente da PSP do Comando do Porto ocultou numa garagem de que era proprietário, em Matosinhos, um BWM furtado por terceiros de um parque de estacionamento e que iria revender, a particulares ou oficinas, por um preço superior ao que tinha pago pelo mesmo.
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Por tais factos, o polícia foi condenado em 2022 numa pena de prisão de ano e meio, suspensa, por crime de recetação. Já este ano, foi demitido da PSP. Para suspender esta pena disciplinar, ainda interpôs procedimento cautelar, que chegou a ser concedido pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel, mas foi revogado, em setembro, pelo Tribunal Central Administrativo Norte. O caso teve origem numa informação de serviço, de 9 de maio de 2017, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) do Porto, que dizia que o agente seria “conivente com o furto e recetação de veículos automóveis, peças e acessórios”.
Em diligências feitas com o sistema de localização celular do BMW furtado cinco dias antes, a DIC verificara que o carro, “entre outras peças e acessórios”, se encontrava numa garagem do suspeito, tendo o mesmo sido apreendido.