Principais estruturas sindicais da PSP e GNR firmaram acordo com o Governo aquém do que exigiam. Diplomas serão revistos
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O receio, por um lado, de que um eventual chumbo do Orçamento do Estado para 2025 viesse a deitar por terra um aumento salarial que “não é pouco expressivo” e o compromisso do Governo, por outro, de que no próximo ano vai rever diversos diplomas da carreira policial levaram ontem as principais estruturas sindicais da GNR e da PSP a celebrar com a tutela um acordo para o acréscimo faseado, até ao início de 2026, de 300 euros mensais brutos no suplemento de serviço e risco, aquém dos 400 euros que polícias e militares exigiam.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, fala num “dia histórico” e no “maior aumento da história da democracia portuguesa às forças de segurança”. Já os líderes sindicais consideram que se trata de um “meio-acordo”, que aceitaram por “responsabilidade”. A medida abrange todos os profissionais da PSP e GNR, independentemente do seu vínculo sindical, e beneficiará, sobretudo, quem está a iniciar a carreira ou à beira da reforma.