Porteiro de igreja abusou de mulher com deficiência na capela mortuária
Supremo Tribunal de Justiça confirma condenação do arguido a seis anos de prisão por crimes cometidos em paróquia da zona de Lisboa.
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Aproveitou-se da “inocência” de uma mulher deficiente para abusar dela na capela mortuária de uma paróquia da zona de Lisboa. Pelo menos por três vezes o agressor, de 62 anos, porteiro da igreja, consumou relações sexuais com a vítima, de 49 anos. Foi descoberto e condenado a seis anos de prisão. A 8 de novembro, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a decisão.
A vítima, com perturbação global de desenvolvimento e limitações cognitivas notórias, era, desde 2015, voluntária do serviço social da paróquia, onde auxiliava na distribuição de alimentos a pessoas carenciadas. O porteiro da igreja ajudava a ofendida nas idas aos contentores de lixo e, por isso, desenvolveu com ela uma relação de grande proximidade e de confiança. Apercebendo-se da sua patologia, decidiu aproveitar-se dela para praticar atos de natureza sexual.