Português que fingia ser de banco suíço para burlar empresários extraditado do Brasil
A Polícia Federal brasileira extraditou, na terça-feira, para Portugal um cidadão português condenado pelo Tribunal Judicial da Comarca de Braga a três anos e dois meses de prisão pelo crime de burla qualificada.
Corpo do artigo
Segundo uma nota publicada na quarta-feira pelas autoridades brasileiras, o homem, detido naquele país desde agosto do ano passado em Parnamirim, foi entregue na noite de terça-feira a agentes portugueses no Aeroporto Internacional de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte (nordeste), de onde seguiram para Lisboa.
O cidadão português, acrescenta o comunicado, "dizia ser um representante de um banco suíço para aliciar empresários de sucesso e pessoas com alto poder aquisitivo em Portugal e, com isso, apropriava-se de elevadas quantias à custa do património alheio".
Encontrava-se na Cadeia Pública de Natal desde a detenção. O mandado de extradição foi emitido pelo Supremo Tribunal Federal.