Líder da Associação de Jardins Escola João de Deus, em Lisboa, acusado de três crimes de abuso de confiança.
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O Ministério Público (MP) de Lisboa acusou o presidente da Associação de Jardins Escola João de Deus (AJEJD) de ter recebido mais de dois milhões de euros da instituição em salários indevidos desde o ano 2000 e requer que, em julgamento, o valor seja perdido a favor do Estado.
A associação, uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) tem com a Segurança Social dezenas de acordos em todo o país para 40 equipamentos pré-escolares, do Ensino Básico e do Superior, tendo recebido mais de 60 milhões de euros de apoios do Estado por essa via. O arguido, António Ponces de Carvalho, responde por três crimes de abuso de confiança enquanto presidente, diretor-executivo e diretor da Escola Superior de Educação João de Deus, cargos que ocupava em simultâneo na instituição, que a investigação considera ter “a dinâmica de uma empresa de gestão familiar”.