Um homem de 54 anos, residente no concelho de Mirandela, foi detido, no domingo, pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas da GNR, suspeito do crime de violência doméstica, revelou o Comando Territorial de Bragança.
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Em comunicado enviado hoje à tarde às redações, a força de segurança adianta que os militares apuraram que o suspeito "exercia violência psicológica sobre a vítima", sua ex-companheira, de 41 anos, tendo sido dado cumprimento a um mandado de detenção.
Presente a primeiro interrogativo, esta segunda-feira, o Tribunal Judicial de Mirandela, decidiu proibi-lo de contactar a vítima, "direta ou indiretamente, por si ou por interposta pessoa", ficando ainda impedido "de permanecer e/ou de se aproximar da residência da ofendida, assim como do seu local de trabalho, estabelecendo-se o raio mínimo de exclusão de 350 metros, controlado por pulseira electrónica”, acrescenta o comunicado da GNR.
Esta foi a segunda detenção no espaço de uma semana, pelo crime de violência doméstica, no concelho de Mirandela.
Detido por agredir a mãe
Na quinta-feira, um homem de 55 anos, residente na freguesia de Cabanelas, foi detido por exercer violência física e verbal obre a mãe, de 73 anos, ficando proibido de a contactar, de frequentar as proximidades da residência da vítima e de se aproximar a uma distância inferior a 500 metros, medidas que serão controladas por pulseira eletrónica.
Ao que apurou o JN, o homem tem antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime, tendo sido condenado a uma pena de dois anos e oito meses de prisão, mas com a execução da pena suspensa. Do seu cadastro criminal consta ainda uma agressão a um militar da GNR.
Trata-se do mesmo homem que já tinha sido detido pela PSP de Mirandela, no dia 16 de janeiro deste ano, na via pública, por ter ameaçado várias pessoas com uma pistola de alarme no hospital local, onde tinha estado momentos antes da detenção.
Na altura, o indivíduo entrou no serviço de urgência da unidade hospitalar com a intenção de visitar a mãe que se encontrava internada, mas, após lhe ter sido negada essa intenção, o homem começou a dizer em voz alta a frase “Vou matar alguém”. À cintura, tinha aquilo que mais tarde se percebeu ser uma pistola de alarme.