Ficaram em prisão preventiva quatro dos cinco homens, mecânicos ou ligados a oficinas automóveis, que foram detidos na terça-feira por furto de carros e roubos a donos e funcionários de bombas de gasolina. Os suspeitos terão lucrado cem mil euros com os crimes, estima a PSP, que recuperou cerca de 34 mil euros.
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Um quinto elemento ficou com apresentações semanais na esquadra da área de residência, adiantou ao JN fonte policial. Na operação, a PSP deteve ainda um sexto homem, mas apenas por posse ilegal de um bastão extensível. Tal situação dará origem a um processo autónomo, mantendo o arguido o termo de identidade e residência.
Tal como o JN noticiou, os indivíduos usavam armas de fogo e abordavam as vítimas quando estas iam depositar dinheiro em bancos do Grande Porto. Tinham cadastro por crimes idênticos. “Alguns deles já foram condenados e, inclusive, já [cumpriram] penas de prisão por crimes semelhantes, outros estão indiciados no âmbito de processos similares”, afirmou, na quarta-feira, o subintendente Jorge Pimenta, na sede da Divisão de Investigação Criminal do Porto.
Os seis homens, de idades entre 32 e 41 anos e com conhecimentos de mecânica, são suspeitos de pertencer a um grupo criminoso, altamente organizado, que furtava viaturas na Área Metropolitana do Porto. “Depois, roubavam as vítimas quando estas estavam a deslocar-se a instituições bancárias para depositarem o apuro do dia ou do final de semana”, relatou a mesma fonte. Num dos casos, precisou, “houve um disparo para o ar. Noutro, a vítima foi agredida e pontapeada”.