Primeiro teste de segurança de Vale de Judeus surgiu dois dias depois da fuga
Teste à prontidão levou guardas sem armas à rua. Sindicatos exigem demissão de diretor-geral, que falou em rede eletrificada que apenas detetava movimentos.
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Ainda com cinco reclusos em fuga, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) promoveu um teste à prontidão dos guardas prisionais da cadeia de Vale de Judeus. O simulacro aconteceu ontem e levou a que o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) se juntasse aos técnicos de reinserção social nos pedidos de demissão do diretor-geral Rui Abrunhosa Gonçalves. O mesmo que, no domingo, falou numa rede de vedação eletrificada a proteger o estabelecimento prisional, mas que, afinal, só detetaria movimentos anormais, se estivesse a funcionar.
Cumpriu-se o velho provérbio “casa roubada, trancas à porta”. Ontem, a DGRSP testou a resposta dos guardas prisionais de Vale de Judeus a uma fuga semelhante à que, efetivamente, aconteceu no passado sábado.