Prisão efetiva para nove arguidos de "bando" ligado ao tráfico de droga em Albergaria e Oliveira de Azeméis

O coletivo de juízes condenou três arguidos a penas de sete anos e seis meses de prisão e outros seis a penas que variam entre os seis anos e os três anos e oito meses, todos eles com prisão efetiva. Os restantes indivíduos viram as penas, entre os três anos e um ano e nove meses, suspensas. Alguns foram ainda sentenciados no pagamento de várias quantias a favor do Estado, sendo que um dos arguidos terá que pagar mais de 82 mil euros.

Estavam acusados do tráfico de estupefacientes agravado e tráfico de menor gravidade. Um deles respondia, ainda, por roubo e outro por falsificação de documento. Este último crime não foi dado como provado.

Na leitura do acórdão, o juiz que presidiu ao julgamento considerou que “estão provados de um modo geral as vendas [de droga] e a atuação dos arguidos”. Afirmou, ainda, que alguns dos indivíduos em julgamento se “integravam num bando, num coletivo”.

O caso resultou de uma ação do Núcleo de Investigação Criminal de Oliveira de Azeméis, em 2022. A investigação, que decorreu durante 18 meses, identificou este grupo que se dedicava à comercialização se estupefacientes nos concelhos de Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha.

Das 18 buscas domiciliárias e seis em veículo, resultaram na detenção dos 14 suspeitos com idades entre os 20 e os 60 anos e na apreensão de 600 doses de haxixe, 320 doses de cocaína, 210 doses de heroína, 87 doses de canábis, 25 mil euros em numerário, 120 mililitros de metadona, uma estufa, quatro veículos, material de corte e de embalamento de produto estupefaciente, uma arma de “airsoft” e material furtado.