O alegado líder de uma rede de furto e viciação de veículos que foi detido pela PSP do Porto ficou em prisão preventiva na noite de quinta-feira.
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A operação "Blackout", desencadeada pela Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto, teve o seu epicentro em Braga e Famalicão, mas também em Vila Verde, Esposende, Santarém e Lisboa.
Houve três detenções, entre as quais a do alegado líder da rede, Vítor Barbosa, de Famalicão, que ficou em prisão preventiva. Hugo Rodrigues (de Braga) e Pedro Maia (de Gaia) ficaram proibidos de contactar entre si e com todos os outros arguidos e testemunhas do mesmo processo, após o primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
A decisão do TIC vai ao encontro do que foi pedido pelo Ministério Púbico, mas já não foi acolhida a solicitação de proibição de frequentar locais onde se fazem trabalhos de mecânica automóvel e/ou desmantelamento de veículos, oficinas automóveis e sucatas, como uma oficina, na Rua da Senhora da Hora, da freguesia de Pedroso, em Gaia.
A Operação "Blackout", realizada na quarta-feira pela PSP do Porto e que decorreu em vários pontos do país, por crimes de furto e viciação de automóveis, incluiu 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias em Vila Verde, Esposende, Ponte de Lima, Póvoa de Varzim e Trofa, além de casas e estabelecimentos de outras localidades dos distritos do Porto, Santarém e Lisboa.
As investigações começaram em 2021, sendo o balanço provisório da operação "Blackout" a apreensão de 26 viaturas e 54 mil euros, para além de diversos equipamentos eletrónicos destinados à descodificação de veículos, como máquinas de diagnóstico, computadores portáteis e tablets com software de descodificação de centralinas, adaptadores de ligação a fichas OBD, equipamentos de inibição de sinal GSM e GPS, equipamentos de localização GPS, três centralinas de automóvel, 15 telemóveis e diversas chaves para veículos de várias marcas, entre outro material de providência suspeita, entre outros artigos.