Ficou em prisão preventiva a mulher de 40 anos, detida esta quinta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), em Cuba, suspeita dos crimes de abuso sexual dos dois filhos menores, um menino de seis anos e uma menina de um ano. O inquérito tutelado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Cuba, vai ainda apurar qual a intervenção do companheiro da mãe nos abusos.
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Ao que o JN apurou, os crimes terão sido denunciados pela ex-cunhada da arguida, que vive na mesma habitação, onde também reside o companheiro da detida, de 56 anos, que está em prisão domiciliária por outros crimes.
Terá sido através de uma conversa com o menino que aquela familiar se apercebeu do que se passava e alertou as autoridades. Para já ficará com os menores a seu cargo.
Em comunicado, a Diretoria do Sul da PJ descreveu ontem que "as agressões sexuais verificavam-se sempre em ambiente totalmente controlado pela detida e pelo companheiro, na residência familiar e sempre em ocasiões em que se encontravam sozinhos". Acrescenta ainda que a investigação apurou que as mesmas aconteceram em períodos distintos e em número ainda não concretamente apurado.
Para além da detida e do companheiro e dos filhos, na mesma habitação vive a autora da denúncia, dois filhos desta mulher e uma pessoa deficiente.
Sob anonimato um vizinho da arguida disse ao JN que a família vive ali há um ano. "Em casa ou na rua andam sempre aos gritos e aos palavrões", afirmou.
Ouvida em primeiro interrogatório por um juiz de Instrução Criminal do Tribunal de Cuba, à arguida foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva, tendo sido conduzida para o Estabelecimento Prisional de Odemira.