Os três novos suspeitos de envolvimento na morte de Luís Giovani Rodrigues ficam em prisão preventiva, com a possibilidade de a medida de coação se alterar para prisão domiciliária
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O tribunal de Bragança decidiu, esta quarta-feira, que os três novos arguidos suspeitos de envolvimento na morte do estudante cabo-verdiano Luís Giovani Rodrigues vão ficar em prisão preventiva a aguardar julgamento - uma medida de coação a substituir por obrigação de permanência na habitação com vigilância electrónica, caso se mostrem reunidas as condições. Ainda segundo o tribunal, a medida de coação é cumulada com a proibição de os arguidos contactarem, por qualquer meio, com qualquer um dos restantes cinco coarguidos e com as testemunhas.
O jovem estudante caloiro do Instituto Politécnico de Bragança morreu no dia 31 de dezembro de 2019, dez dias depois de ter sido espancado, por "razões fúteis"
As medidas de coação a que os três suspeitos, com idades entre os 24 e os 32 anos, ficam sujeitos foram determinadas hoje, depois de as diligências de ontem terem sido interrompidas já depois das 23 horas, dado o "adiantado da hora e a complexidade das questões a decidir".
Os arguidos, todos de Bragança, foram interrogados na terça-feira durante mais de cinco horas. Tinham sido detidos no início da semana pela Polícia Judiciária, que, em janeiro, já tinha detido cinco homens, com idades entre os 22 e os 35 anos (três dos quais ficaram em prisão preventiva e dois em prisão domiciliária com pulseira eletrónica).