Dois dos três detidos pela Polícia Judiciária indiciados pelos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, na pessoa do motorista do autocarro, incêndio e dano, praticados na noite do passado dia 24 de outubro, foram, esta quinta-feira, colocados em prisão preventiva.
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Recorde-se que, na quarta-feira, a PJ deteve três pessoas por terem estado alegadamente envolvidas no incêndio que feriu gravemente um motorista da Carris Metropolitana, em Santo António dos Cavaleiros, Loures.
O caso aconteceu na terceira noite de tumultos que se seguiram à morte de Odair Moniz, baleado por um agente da PSP na Cova da Moura, na Amadora. No total, arderam, em todas as noites dos desacatos, quatro autocarros e dezenas de carros e caixotes do lixo. O fogo de Santo António dos Cavaleiros foi o único em que alguém foi atingidos pelas chamas.
Esta quarta-feira de manhã, a PJ realizou várias buscas naquela localidade do concelho de Loures, tendo inicialmente, apurou o JN, constituído arguidas seis pessoas. Três foram libertadas mais tarde, por falta de indícios e as outras três ficaram detidas.
Das diligências realizadas, ontem, pela PJ foram recolhidos elementos de prova como telemóveis e peças de roupa que os suspeitos terão usado na noite dos factos.
Nesta quinta-feira, o Tribunal de Loures decidiu aplicar a medida de coação mais gravosa a dois dos três detidos