Ficaram em prisão preventiva os dois homens detidos pela PSP na quinta-feira passada, suspeitos de operarem uma rede de entregas de droga porta-a-porta na zona da Grande Lisboa. Recebiam pedidos nas redes sociais e levavam cocaína e ecstasy até ao domicílio dos clientes.
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Há cerca de meio ano, o grupo ficou sob o radar da PSP por suspeita da venda de estupefacientes em festivais de música eletrónica. Porém, à medida que a investigação prosseguiu, apurou-se que também mantinham um serviço de "Ubers de Drogas" a partir das redes sociais.
Os traficantes publicitavam os seus serviços no Instagram e no Whats App. E era através das redes sociais que também recebiam as encomendas. Feitos os pedidos, pegavam na droga e levavam-na rapidamente ao cliente que, desse modo, nem tinha de sair de casa. Operavam em toda a zona da Grande Lisboa e tinham como principais produtos de venda a cocaína, pastilhas e outras drogas sintéticas.
Após a recolha de indícios , na quinta-feira os polícias realizaram três buscas em Campolide, Olaias e Odivelas. Foram detidos dois suspeitos de 30 e 40 anos e apreendidas 1590 doses de cocaína, 3320 doses de ecstasy, 59 selos de LSD 2260 doses de MDMA, 18 621 euros, um carro e uma moto de grande cilindrada.
Os dois detidos foram ontem apresentados a um juiz de instrução criminal que decretou prisão preventiva para os dois.v