Procurado segundo suspeito pela morte de Diana. Corpo ainda não foi devolvido à família

A informação foi confirmada pelo Ministério Público de Diekirch ao jornal luxemburguês "Contacto", que apurou que o suspeito foragido trata-se de Gibran Banhakeia, o alegado marido de Diana Santos e sobrinho de Saïd Banhakeia, o único detido até ao momento.

Ainda de acordo com a mesma publicação, até à data, a família ainda não conseguiu organizar o funeral de Diana em Portugal.

“Ainda não sabemos se eles estão com o corpo inteiro, mas pelo menos poderíamos fazer o funeral. Ela ainda é uma pessoa que tem pai, mãe, irmãos e irmãs, filho. E as autoridades não se importam. Não perguntaram se precisávamos de apoio psicológico ou qualquer outra coisa”, criticou o pai da vítima, Horácio Santos, numa entrevista concedida na semana passada ao mesmo jornal.

Diana só recebeu 20 mil euros, exigiu o restante e foi assassinada

Tal como o JN noticiou na altura, Diana Santos terá sido assassinada e desmembrada por ter exigido o dinheiro prometido para casar com o cidadão marroquino. A emigrante terá aceitado casar com o sobrinho do homicida para que este adquirisse a nacionalidade portuguesa e assim pudesse residir no Luxemburgo. Com o matrimónio, a vítima iria receber 45 mil euros, mas só obteve 20 mil. O confronto pelo valor em falta terá culminado com o homicídio da emigrante.

Foi a 19 de setembro que um adolescente encontrou, perto da Câmara francesa de Mont-Saint-Marin, junto à fronteira com o Luxemburgo, o tronco de um cadáver decapitado e com os membros cortados. As autoridades identificaram Diana Santos através de tatuagens. Testes de ADN acabariam por confirmar a identidade da portuguesa, que nasceu no antigo Bairro de S. João de Deus, no Porto.