Começou, esta terça-feira de manhã, o debate instrutório da Operação Pretoriano, a última fase antes da decisão da juíza Filipa Azevedo que ditará se Fernando Madureira e restantes arguidos vão a julgamento. A procuradora e a advogada do F.C. Porto pediram a pronuncia de todos os arguidos.
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A magistrada do Ministério Público entende que a instrução manteve os fortes indícios que recaem sobre os arguidos. O ex-líder dos Super Dragões, a mulher Sandra, Fernando Saul e os restantes arguidos, estão acusados pelo Ministério Público de 31 crimes - 19 de coacção agravada; sete de ofensa à integridade física no âmbito de espectáculo desportivo; três de atentado à liberdade de informação; um de instigação pública a um crime e outro de arremesso de objeto.
A advogada do F.C. Porto, que reclama uma indemnização de cinco milhões aos arguidos, também já se pronunciou no mesmo sentido que a procuradora, ou seja que para que Fernando Madureira e os restantes suspeitos sejam julgados por todos os crimes de que foram acusados.
Para Gonçalo Namora, advogado do casal Madureira que alegou no início desta tarde, ficou claro, durante a instrução do processo que não houve nenhum "motim" durante a assembleia-geral extraordinária do ano passado. Pediu a não pronúncia de Fernando e de Sandra Madureira que trouxe uma bíblia para a sala de audiência.
Esta fase da instrução, tal como as anteriores, é vedada aos jornalistas pela juíza de instrução e continuou esta tarde. No final a juíza anunciou que vai comunicar a decisão a 5 de dezembro.