Militares da carreira da Investigação Criminal na GNR estão impedidos de efetuar remunerados. Já a PSP não coloca entraves,o que gera alguma polémica entre elementos da Guarda que se sentem injustiçados.
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Apesar de tuteladas pelo mesmo ministério e de estarem sujeitas à mesma legislação, a GNR e a PSP divergem quanto à possibilidade dos elementos da Investigação Criminal (IC) realizarem serviços gratificados. A Guarda proibe os militares de os efetuarem, alegando a vinculação a um “regime de exclusividade funcional”, numa posição que divide associações sindicais e está a gerar descontentamento entre os militares.
Um militar referiu, sob anonimato, “não ser razoável impor essa discriminação”, nem que o pessoal seja “lesado pelo ónus da manutenção do funcionamento do serviço, muito para além do seu horário de referência".