PSP diz que esquadra em Almada "tem condições mínimas", mas não as "desejáveis"
A PSP afirmou, esta segunda-feira, que a Esquadra do Pragal, em Almada, tem "condições mínimas para o serviço prestado ao cidadão e para acomodar os mais de 200 polícias que ali trabalham agora", mas admitiu que estas não são as mais "desejáveis", devido a "problemas infraestruturais de impermeabilização do edifício".
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"A resolução de tais problemas está já prevista em Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças de Segurança e a correr na Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna", acrescentou fonte da Direção Nacional, em resposta a questões colocadas pelo JN, sublinhando, ainda assim, que o edifício onde está sediada a Esquadra de Almada (bem como o comando da Divisão de Almada, respetivos serviços e as Esquadras de Investigação Criminal, de Trânsito e de Intervenção e Fiscalização Policial) "tem as condições adequadas".
O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, Paulo Macedo, disse esta segunda-feira de manhã, ao JN, que as más condições das instalações são há muito do conhecimento do Comando de Setúbal, mas que, apesar disso, nada tem sido feito. O dirigente sindical lamentou ainda que mais de duas dezenas de agentes tenham sido transferidos da Esquadra do Laranjeiro para a do Pragal, sem aviso prévio.
Questionada sobre este último ponto, a PSP diz que, "administrativamente, foram colocados na Esquadra de Almada (situada a cerca de quatro quilómetros da Esquadra do Laranjeiro) 23 polícias, sendo que, destes, apenas 15 foram fisicamente movimentados, tendo permanecido fisicamente na Esquadra do Laranjeiro o efetivo alocado ao atendimento permanente daquela esquadra."